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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

20151012 12Z

Figura 1 - Imagem de Satélite (canal do infravermelho) do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: CPTEC
Figura 2 - Imagem de Satélite (canal do vapor d'água) do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: CPTEC
Figura 3 - Análise do nível de 250hPa do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: MASTER
Figura 4 - Análise do nível de 500hPa do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: MASTER 
Figura 5 - Análise do nível de 850hPa do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: MASTER 
Figura 6 - Análise do nível superficial do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: MASTER
Figura 7 - Pressão reduzida ao nível médio do mar (em amarelo), vento e divergência de umidade (em escala de cores) no nível de 1000hPa do dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: aulamaster (Análise do GFS)

No nível de 250hPa (Figura 3), há a presença dos três jatos: o subtropical, entre 15°S (no Pacífico) e 30°S; o ramo norte do jato polar, junto com o subtropical em praticamente toda a extensão longitudinal do mapa, entre 35 e 45°S e; o ramo sul do jato polar, entre 45°S e 60°S. Na imagem de satélite (Figura 2), nem toda a extensão longitudinal dos jatos pode ser identificada, mas suas localizações estão próximas.
Outras características importantes neste nível incluem dois cavados (que na minha concepção não estão interligados) entre 50 e 60°W que se extendem do Atlântico Sul até o norte do Brasil, com uma crista à sudoeste, as altas subtropicais do Pacífico e Atlântico Sul (as duas ao norte da posição habitual), com um centro de alta pressão à oeste da segunda (e um cavado entre eles), adentrando o continente.

As altas no Atlântico, separadas em altos níveis, se fundem em níveis médios. Em 850hPa (Figura 5), ela, estando mais ao sul, é deformada por um centro de baixa pressão à sudoeste - a crista intensa logo ao sul dessa baixa reforça essa tendência.

Na superfície (Figura 6), além da alta do Atlântico Sul bem deformada, com uma parte ao sul do centro de baixa pressão, é possível identificar a ZCIT entre 7 e 13°N, com nebulosidade associada (Figuras 1 e 2). Usando a análise do modelo GFS (Figura 7), a convergência de umidade em 1000hPa ajudou na identificação de dois sistemas frontais, um no Pacífico Sul entrando no continente (com frente oclusa associada e duração de mais de 24h) e outro no Atlântico que se extende até o continente, passando por São Paulo (com uma intensa frente quente e uma oclusa associadas).

As imagens de satélite mostram que, apesar da parte continental da frente fria estar no sudeste, ainda há nebulosidade nos estados do sul, Paraguai e sul do Mato Grosso do Sul, com precipitação associada (Figuras 8 e 11) e baixas temperaturas na região sul (Figura 10).

Figura 8 - Precipitação acumulada em 24h até o dia 12/10/2015 às 12Z.
Fonte: OGIMET
Figura 9 - Maiores temperaturas registradas no Brasil no dia 12/10/2015.
Fonte: INMET
Figura 10 - Menores temperaturas registradas no Brasil no dia 12/10/2015.
Fonte: INMET
Figura 11 - Maiores acumulados de precipitação registrados no Brasil no dia 12/10/2015.
Fonte: INMET


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