quarta-feira, 20 de julho de 2016
20160620 00Z
Por: Yusvelis Barzaga
Revisado: Marina Noro
Na análise da carta sinótica no nível de 500 hPa, figura 2, observa-se o padrão do escoamento anticiclônico sobre grande parte do centro-norte do continente, com centro em aproximadamente 13°S/46°W e estendendo uma crista desde o sul. Este padrão de circulação anticiclônica influência nas condições de tempo de grande parte do Centro-Oeste e Sudeste. Um cavado frontal atua com o eixo no Atlântico à sul de 25°S e à leste de 48°W, e tem um Vórtice Ciclônico localizado em 44°S/42°W. Um cavado de onda curta atua inclinado para noroeste do centro do Chile ao Pacífico. Esse sistema provoca a presença de cavado entre o norte da Argentina e o sul da Bolívia, que mantém a nebulosidade média e baixa nessa área. Uma crista atua com o eixo do norte da Província de Santa Fé.
Na análise da carta sinótica no nível de 850 hPa, figura 3, nota-se no escoamento um cavado com o eixo no PR e Atlântico adjacente próximo. No Paraguai o escoamento fecha um centro ciclônico no norte desse país, que também auxilia na convergência de umidade, também no sul de MS e no norte a Argentina. Sobre as Regiões Norte e Nordeste, o escoamento predominantemente de sudeste auxilia o transporte de umidade para estas localidades. Um centro anticiclônico atua na Argentina.
Na análise da carta sinótica da superfície, figura 4, nota-se que o ramo estacionário de um sistema frontal atua entre o oeste do PR e oceano Atlântico adjacente, onde também se estende como frente fria até o ciclone associado de 984 hPa, centrado em torno de 49°S/21°W. Na retaguarda deste sistema observa-se a alta pressão pós-frontal com valor de 1028 hPa , centrada em torno de 40°S/60°W. Outro sistema frontal atua com o ciclone de 1004 hPa centrado em 43°S/41°W. Sobre o oceano Pacífico. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) apresenta núcleo de 1024 hPa em torno de 31°S/87°W, aproximadamente. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) oscila em torno de 07°N/10°N no Oceano Pacífico e em torno de 06°N/08°N no Oceano Atlântico.
Revisado: Marina Noro
Na figura
1 correspondente á carta sinótica no nível de 250 hPa da 00Z do dia 20/06
observa-se o padrão de escoamento anticiclônico a oeste Peru e do Equador e,
outro escoamento anticiclônico com centro próximo ao litoral do Nordeste. Entre
esses centros há um cavado com eixo estendido do norte do AM ao norte da
Bolívia. Um cavado associado a frente fria em superfície é tem seu eixo entre 37°S/52°W
e 55°S/32°W. Ao sul, observa-se a atuação do Jato Subtropical (JST) da costa do
Chile ao Oceano Atlântico adjacente ao litoral do PR onde se intensifica.
Nota-se o ramo norte do Jato Polar (JPN) estendido do sul do Uruguai ao oceano
adjacente ao litoral do RS com suave curvatura ciclônica. O ramo sul do Jato
Polar (JPS) atua ao sul de 50°S com curvatura anticiclônica.
Fig 1: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 250 hPa. Fonte: MASTER.
Na análise da carta sinótica no nível de 500 hPa, figura 2, observa-se o padrão do escoamento anticiclônico sobre grande parte do centro-norte do continente, com centro em aproximadamente 13°S/46°W e estendendo uma crista desde o sul. Este padrão de circulação anticiclônica influência nas condições de tempo de grande parte do Centro-Oeste e Sudeste. Um cavado frontal atua com o eixo no Atlântico à sul de 25°S e à leste de 48°W, e tem um Vórtice Ciclônico localizado em 44°S/42°W. Um cavado de onda curta atua inclinado para noroeste do centro do Chile ao Pacífico. Esse sistema provoca a presença de cavado entre o norte da Argentina e o sul da Bolívia, que mantém a nebulosidade média e baixa nessa área. Uma crista atua com o eixo do norte da Província de Santa Fé.
Fig 2: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 500 hPa. Fonte: MASTER.
Na análise da carta sinótica no nível de 850 hPa, figura 3, nota-se no escoamento um cavado com o eixo no PR e Atlântico adjacente próximo. No Paraguai o escoamento fecha um centro ciclônico no norte desse país, que também auxilia na convergência de umidade, também no sul de MS e no norte a Argentina. Sobre as Regiões Norte e Nordeste, o escoamento predominantemente de sudeste auxilia o transporte de umidade para estas localidades. Um centro anticiclônico atua na Argentina.
Fig 3: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 850 hPa. Fonte: MASTER.
Na análise da carta sinótica da superfície, figura 4, nota-se que o ramo estacionário de um sistema frontal atua entre o oeste do PR e oceano Atlântico adjacente, onde também se estende como frente fria até o ciclone associado de 984 hPa, centrado em torno de 49°S/21°W. Na retaguarda deste sistema observa-se a alta pressão pós-frontal com valor de 1028 hPa , centrada em torno de 40°S/60°W. Outro sistema frontal atua com o ciclone de 1004 hPa centrado em 43°S/41°W. Sobre o oceano Pacífico. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) apresenta núcleo de 1024 hPa em torno de 31°S/87°W, aproximadamente. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) oscila em torno de 07°N/10°N no Oceano Pacífico e em torno de 06°N/08°N no Oceano Atlântico.
Figura 4: Análise do GFS- Superfície. Fonte: MASTER.
Na imagen onde se mostra a temperatura realçada das nuvens, figura 5, observa-se que há pouca nebulosidade sobre a América do Sul, só é observado nebulosidade ao norte do continente devido á Zona Convergencia Intertropical e uma área mais pequena ao sul do continente.
Figura 5: Temperatura realçada das nuvens (Fonte:CPTEC).
Na região noroeste do Brasil, pode-se observar que, houveram acumulados de chuva entre 2 e 28 mm, além disso, nel sudeste do Brasil os acumulados foram entre 5-10 mm (Figura 6). As chuvas foram causadas pelo avanço da frente fria observada na carta de superfície.
Figura 6: Dados de precipitação acumulada (mm) para a Região da América do Sul. FONTE: OGIMET.
Com relação as temperaturas (Figura 7) registradas durante o dia, observa-se temperaturas mínimas abaixo de 15°C em toda a região Sul do País. As temperaturas ascendem em torno 36°C(máxima temperatura), no Nordeste do Brasil.
Figura 7: Dados de temperatura máxima e mínima para a Região da América do Sul. FONTE: OGIMET.
Referências:
- Imagens de satélite: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic
- Cartas sinóticas de 250, 500, 850 hPa e superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
- Precipitação acumulada 24 h:http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=bluem&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=20&hora=00&vr4=R4&enviar=Ver
- Temperatura maxima e minima: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=bluem&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=20&hora=00&vtx=Tx&vtn=Tn&enviar=Ver
20160619 00Z
Por: Lucas Rodrigues
Revisado por: Yusvelis
Revisado por: Yusvelis
00Z19062016
Para a carta em altos níveis, 250 hPa (Figura 1), o jato subtropical (JST, linha vermelha) situa-se entre 20°S e 30°S, sobre o Atlântico, passando sobre o PR e SP. O jato polar norte (JPN, linha laranja) encontra-se entre 30°S e 40°S dividido em duas entre o Pacífico ao Atlântico, passando pela Argentina e o RS. Mais ao sul, observa-se o jato polar sul (JPS, linha amarela) dividido em partes entre o Pacífico e o Atlântico. Há também a presença de duas altas pressões sobre o Atlântico e o nordeste do Brasil.
Figura 1: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 250hPa (Fonte:MASTER).
Para a carta em médios níveis, 500 hPa (Figura 2), temos as assinaturas do JPN entre 40ºS e 50ºS e do JPS entre 50ºS e 60ºS. Observa-se a presença de duas baixas pressões sobre o oceano Atlântico a leste da Argentina.
Figura 2: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 500hPa (Fonte:MASTER).
Para a carta em baixo níveis, 850 (Figura 3), temos que o avanço da alta pressão com centro sobre o oceano Atlântico está desfavorecendo a formação do jato de baixos níveis. Observa-se, devido a localização das baixas nesta figura, e nas figuras 2 e 4, a assinatura barotrópica do sistema.
Figura 3: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 850hPa (Fonte:MASTER).
Para a carta de superfície (Figura 4), vemos as assinaturas a frente fria e quente sobre o oceano Atlântico. Percebe-se também o avanço das altas pressões sobre o continente inibindo a formação de nebulosidade.
Figura 4: Campo de Pressão em superfície e Espessura entre 1000 e 500hPa (Fonte:MASTER).
A Figura 5 mostra a temperatura realçada das nuvens onde se observa que há pouca nebulosidade sobre a América do Sul conforme citado acima.
Figura 5: Temperatura realçada das nuvens (Fonte:CPTEC).
A Figura 6 mostra os acumulados de precipitação sobre a América do Sul.
Figura 6: Precipitação acumulada em 24 h (Fonte:OGIMET).
Referências:
- Imagens de satélite: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic
- Cartas sinóticas de 250, 500, 850hPa e superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
- Precipitação acumulada 24 h: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=complex&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=19&hora=00&vr4=R4&enviar=Ver
20160603 00Z
Por: Lucas Rodrigues
Revisado por: Yusvelis
Revisado por: Yusvelis
00Z03062016
Para a carta em altos níveis, 250 hPa (Figura 1), o jato subtropical (JST, linha vermelha) situa-se entre 15°S e 25°S, entre o Pacífico e o Atlântico, passando sobre o Paraguai, sul de SP e PR. O jato polar norte (JPN, linha laranja) encontra-se entre 25°S e 40°S se estendendo do Pacífico ao Atlântico, passando pelo Norte da Argentina, RS e SC. Mais ao sul, observa-se o jato polar sul (JPS, linha amarela) dividido em duas partes: no Pacífico e no Atlântico. Há também a presença de uma baixa pressão à leste do Uruguai.
Figura 1: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 250hPa (Fonte:MASTER).
Para a carta em médios níveis, 500 hPa (Figura 2), temos as assinaturas do JPN entre 25ºS e 35ºS e do JPS entre 45ºS e 60ºS. Observa-se a presença de uma alta pressão sobre a porção noroeste da América do Sul desfavorecendo a nebulosidade nessa região. Mais ao sul, a presença do cavado entre as latitudes 25ºS e 40ºS sobre o pacífico favorece a formação de nebulosidade sobre o Chile e o oeste da Argentina como pode ser visto na Figura 5.
Figura 2: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 500hPa (Fonte:MASTER).
Para a carta em baixo níveis, 850 (Figura 3), temos os jatos de baixos níveis trazendo calor e umidade da região amazônica para o sudeste do Brasil. Observando o cavado citado na Figura 2 e comparando com as situações observadas nas Figuras 3 e 4, vemos que há uma estrutura baroclínica do sistema favorecendo a convecção na região do Chile e oeste da Argetina, como pode ser observado na Figura 5.
Figura 3: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 850hPa (Fonte:MASTER).
Para a carta de superfície (Figura 4), vemos as assinaturas a frente fria e quente sobre o o continente e o oceano Atlântico, causando precipitação sobre o SP, MG e RJ e sobre o oceano. A presença das baixas pressões mostradas na figura têm impedido os avanços sobre o continente das altas subtropicais do Atlântico Sul e do Pacífico Sul.
Figura 4: Campo de Pressão em superfície e Espessura entre 1000 e 500hPa (Fonte:MASTER).
A Figura 5 mostra a temperatura realçada das nuvens corroborando as informações contidas nas cartas sinóticas acima.
Figura 5: Temperatura realçada das nuvens (Fonte:CPTEC).
A Figura 6 mostra os acumulados de precipitação sobre a América do Sul.
Figura 6: Precipitação acumulada em 24 h (Fonte:OGIMET).
Referências:
- Imagens de satélite: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic
- Cartas sinóticas de 250, 500, 850hPa e superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
- Precipitação acumulada 24 h: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=complex&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=03&hora=00&vr4=R4&enviar=Ver
segunda-feira, 18 de julho de 2016
20160630 12Z
Realizado por: D. Jimena Roncancio
Na análise de jatos na carta de 250 hPa da figura 1.
pode se ver o Jato subtropical de cor amarela percorrendo entre os 15S e os
30S, aparecendo primeiro entre os 110W e 120W, 30W e 40W e finalmente entre 0W
e 20W. Os braços do Jato Polar podem ser
encontrados mais ao Sul sobre os 30S e 60S, sendo que o JPN (vermelho) percorre
como um fluxo continuo desde os 0W até os 120W, e o JPS (Lilás) aparece sobre
os 40W. O JPN apresentando pontos de alta velocidade (55 m/s)) entre 40W e 70W
sobre a região patagônica do subcontinente sul americano e os 0W e 20W sobre o
oceano Atlântico, região onde alcança velocidade máxima (75 m/s). Na figura 2 são mostradas as correntes de jato
identificadas na imagem de satélite do canal de vapor de água.
Figura1. Carta de vento e geopotencial em 250 hPa para o dia 30 de Junio de
2016 12Z
Na figura 1 também são observados sistemas de alta
pressão formados ao norte do Brasil sobre o paralelo equatorial os 50W (Estado
de Amapá, limite com a Guiana francesa), ao sul sobre o oceano Pacífico
(5S110W) e mais ao sul sobre o oceano Atlântico (40S20W). Identificam-se cavados
na região norte do Brasil (0-15S e 30-40W), no oceano pacífico sobre o litoral
pacífico colombiano (10N-10S 3e 90W-105W), no oceano Atlântico no litoral do
estado da Bahia no Brasil (0-10S e 30S-35S), no Pacífico sul sobre o litoral do
Chile (30s-45s e 90W-100W). É também observada uma crista no Atlântico sul
(40S-60S e 20W-30W).
Figura 2. Imagens de Satélite Goes-13 do canal 4 (Vapor de água) para o dia 15
de Junho de 2016 12Z.
Na carta de 500 hPa apresentada na figura 3, são ainda
observados os dois braços do jato Polar. O JPN (vermelho) é identificado entre
os 30S e os 60S. Um primeiro fluxo é observado entre os 100W e 110W e um
segundo fluxo maior entre os 0W e 70W. O JPS (lilás) é identificado entre os
50S e 60S com um único fluxo observado entre 70W e 90W. Identificam-se perturbações
progressivas no Atlântico sul com uma delas sendo mais sobressaliente e se
estendendo ao norte sobre os 90W. Uma crista é observada sobre o Pacífico sul,
estendendo-se de norte a sul entre 35S e 60S. Do outro lado do continente,
sobre o oceano pacífico, observa-se outra crista se estendendo entre 25S e 40S.
Esta crista favorece a formação de um cavado sobre os 25S até 50S entre 90W e
100W. Mais ao Norte perturbações mais
amplas aparecem sobre o Atlântico entre os 0W e os 55W ao sul dos 10S dando
lugar à formação de uma crista. Sobre o oceano Atlântico observa-se um sistema
de alta pressão frente à costa do Uruguai. Identifica-se outro sistema de alta
pressão sobre a Bolívia e os estados brasileiros Rondônia e Mato Grosso.
Figura 3. Carta de vento e
geopotencial em 500 hPa para o dia 30 de Junho de 2016 12Z
Na carta de 850 hPa podem ser observados 3
centros de alta pressão. Dois sobre o oceano pacífico e um sobre o oceano atlântico.
Da mesma maneira podem ser observados centros de baixa pressão no oceano
pacífico e sobre o subcontinente sul-americano na região do sul do Brasil e o
Uruguai.
Figura 4. Carta de vento e geopotencial em 850 hPa para o dia 30 de Junho de
2016 12Z
Informação que é confirmada com a observação da imagem
de satélite no Infravermelho (Figura 5) onde são claros as áreas escuras onde
foram identificados centros de alta pressão e concentração de nuvens nas áreas
identificadas como centros de baixa pressão.
Figura 5. Imagens de Satélite Goes-13 do canal 3 (infravermelho) para o dia 15
de Junho de 2016 12Z.
1. Imagens Satélite:
2. Cartas meteorológicas:
quinta-feira, 14 de julho de 2016
20160702 00Z
Por: Andrea Viteri
Revisado por: Sameh
A partir da carta sinotica de 250hPa (Figura 1) pode-se identificar a presença dos Jatos Subtropical (JS), Polar Norte (JPN) e Polar Sul (JPS). O primeiro deles, o JS, esta localizado no Oceano Pacifico entre 15°S e 26°S, no continente entre 25°S e 33°S e no Atlântico entre 20°S e 27°S com direção sudeste. O JPN oscila entre 30°S e 47°S e atravessa o sul do continente no centro de Chile e Argentina até chegar ao Atlântico. E o JPS atua no Pacifico aos 55°S e no Atlântico ao sul do JPN entre 45°S e 55°S. A Figura 1, mostra também a formação do cavado no nordeste do Brasil em 43°W, e as circulações anticiclônicas com centros aproximadamente em 1°N no norte do América do sul e 10°S no oceano Pacifico.
Na carta de 500hPa (Figura 2), observa-se o JPN e JPS em 50°S e 55°S respectivamente. Além disso, tem-se a formação de duas sistemas de alta pressão que predominam a maior parte do centro do continente, os quais causam que toda esta área não presente nebulosidade como pode-se observar na imagem de satélite (Figura 5) e por tanto, esta região não presenta precipitação (Figura 7). No oceano Pacifico, atua um sistema de alta pressão com centro 15°S e um sistema de baixa pressão com centro aproximado de 40°S. Observa-se também a formação de cristas e cavados que se indicam em amarelo.
Na carta sinótica no nível de 850hPa da 00Z (Figura 3) observa-se o escoamento anticiclónico ao leste do continente associado a presença do anticiclone do Atlântico observado na carta da superfície (Figura 4) atuando com uma crista na regiao sul do Brasil. Pode-se observar no Oceano Pacifico a formação dos sistemas de alta pressão com centros ao redor de 40°S/103°W e 47°S/80°W e um sistema de baixa pressão com centro em 40°S/85°W aproximadamente.
Na carta da superfície (Figura 4) observa-se a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte do continente que oscila entre os 7°N e 14°N no Oceano Pacifico e entre os 5°N e 9°N no Oceano Atlântico. Ao sul do continente, se localiza um sistema frontal de tipo estacionário entre o limite de Argentina e Brasil e prolongando-se até o Oceano Atlântico onde torna-se uma frente fria. Mais ao sul observa-se uma frente fria no Oceano Atlântico, a partir da latitude de 50°S. A presença das duas frentes é associado aos Jatos bem definidos em 250hPa (Figura 1). Além disso, pode-se observar a formação dos sistemas de alta e baixa pressão no Oceano Pacifico e no Atlântico. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) localizada ao leste de 10°W, a Alta Subtropical do Pacífico Sul ao oeste de 100°W e em torno ao centro de baixa pressão (85°W aproximadamente) tem-se um sistema frontal em oclusão.
No canal do vapor d'água (Figura 5), observa-se ao norte do continente nuvens mais convectivas pela presença da Zona de Convergência Inter-Tropical (ZCIT), e novamente pode-se observar os Jatos: JST, JPN e JPS. No Oceano Atlântico, ao sul, pela presença do JPN e a formação da frente fria tem-se uma queda de Temperatura como se mostra na Figura 6.
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Figura 5. Imagem de satélite GOES-13 de vapor d'água das 00Z do dia 02 de julho de 2016. A linha laranja indica o JPN, a roxa o JPS e a vermelha o JST. A ZCIT está indicada em amarelo. Fonte: CPTEC. |
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Figura 6. Imagem de satélite GOES-13 de temperatura realçada do dia 02 de julho de 2016 às 00Z. Fonte: CPTEC. |
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Figura 7. Precipitação acumulada em 24h do dia 02 de julho de 2016 às 00Z. Fonte: OGIMET |
Referências:
- Cartas Sinóticas de 250hPa, 500hPa, 850hPa e superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
- Imagens de satélite: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic
- Precipitação acumulada: http://www.ogimet.com/gsynop.phtml
domingo, 10 de julho de 2016
20160703 00Z
Por: Sameh Adib Abou Rafee
Revisado: Paola Bueno
A carta sinótica da Figura 1
mostra a distribuição dos campos de linhas de corrente e Geopotencial no nível
de pressão em 250 hPa para 03 de junho de 2016 às 00Z. Observa-se que o Jato
Subtropical (JST, em vermelho) está localizado sobre o Oceano
pacifico e Atlântico nas coordenadas entre 14ºS/35°S. Entre as latitudes de
30ºS/50ºS encontra-se a corrente de Jato Polar Norte (JSN, em laranja),
enquanto o Jato Polar Sul (JPS, em amarelo) está localizado entre 45ºS/55ºS.
Observa-se também a presença de um anticiclone em aproximadamente 5°S/10°W.
Figura 1. Campo de linhas de corrente e Geopotencial no
nível de pressão em 250 hPa para 03 de julho de 2016 às 00 UTC. As linhas
laranja, amarela e vermelha indicam o JPN, JPS e JST, respectivamente. As
linhas laranja tracejadas indicam os cavados e as amarelas "dente de
serra" as cristas. A letra A em vermelho representa os centros de alta
pressão. Fonte: MASTER.
No canal do vapor d'água
(Figura 2), observa-se a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que oscila
no Pacífico em torno 9º/12ºN e no Atlântico entre 8º/11ºN. Além disso,
observa-se novamente a presença de corrente de JST e JPS.
Figura 2. Imagem de satélite GOES-13 de vapor d'água do dia
17 de julho de 2016 as 00 UTC. A linha laranja indica o JPN e a vermelha o JST.
A ZCIT está indicada em laranja (parte superior). Fonte: CPTEC.
Na carta de 500 hPa (Figura 3), observa-se que as
correntes de JPN e JPS estão localizados entre 25ºS/45°S e 45ºS/60°S,
respectivamente. Além disso, encontram-se duas circulações anticiclônicas que
atuam sobre o Mato Grosso e a leste do nordeste do Brasil e uma circulação
ciclônica a leste do Chile.
Figura 3. Campo de
linhas de corrente e Geopotencial no nível de pressão em 500hPa para 03 de julho
de 2016 às 00Z. As linhas laranja e amarela indicam o JPN e JPS,
respectivamente. As linhas laranja tracejadas indicam os cavados e as amarelas
"dente de serra" as cristas. A letra A em vermelho representa os
centros de alta pressão e a letra B em azul os centro de baixa pressão. Fonte: MASTER.
No nível de 850 hPa (Figura
4), pode-se destacar uma presença de dois centros de alta pressão (círculo
vermelho) que se localizam no Oceano Atlântico e outro no Pacifico, e também um
centro de baixa pressão (círculo azul) a leste do Chile.
Figura 4. Campo de linhas de corrente e Geopotencial no
nível de pressão em 850hPa para 03 de julho de 2016 às 00Z. As linhas laranja
tracejadas indicam os cavados e as amarelas "dente de serra" as
cristas. As letras A (vermelho) e B (azul) representam os centros de alta e
baixa pressão, respectivamente. Fonte: MASTER.
A Figura 5 mostra o campo de
pressão em superfície e espessura entre 1000 e 500hPa. Observa-se uma atuação
de uma frente fria desde o norte da Argentina até o Oceano Atlântico. O mesmo é
observado a partir da imagem de Satélite (Figura 6), onde nota-se a formação de
nuvens. Além disso, encontra-se uma Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) em
torno de 40°S/95°W e Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) em 30°S/15°W.
Pode-se destacar na Figura 7a que não houve registros de precipitação na maior
parte das estações meteorológicas do Brasil, e a partir da Figura 7b nota-se
que os campos de temperaturas máximas sobre o Paraguai e no sul do Brasil chegam
a ultrapassar 30◦C. Neste último caso, as altas temperaturas foram
causadas pela advecção quente proveniente da região centro-oeste do Brasil (ver
Figura 5).
Figura 5. Campo de pressão em superfície e espessura entre
1000 e 500hPa para 03 de julho de 2016 às 00Z. As letras A (vermelho) e B
(azul) representam os centros de alta e baixa pressão, respectivamente. As
Frentes fria está indica em azul e a quente em vermelho. A ZCIT está indicada
em laranja (parte superior). Fonte:
MASTER.
Figura 6. Imagem de satélite GOES-13 no canal infravermelho para 03 de
julho de 2016 às 00Z. Fonte: CPTEC.
Figura 7. Precipitação acumulada em 24h (a) e temperatura máxima (◦C)
para 03 de julho de 2016 às 00Z. Fonte: OGIMET.
Referências
Imagens de satélite: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic
Cartas sinóticas de 250, 500, 850hPa e
superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
Precipitação acumulada 24 h: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=complex&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=02&hora=00&vr4=R4&enviar=Ver
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