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quarta-feira, 20 de julho de 2016

20160620 00Z

Por: Yusvelis Barzaga
Revisado: Marina Noro


Na figura 1 correspondente á carta sinótica no nível de 250 hPa da 00Z do dia 20/06 observa-se o padrão de escoamento anticiclônico a oeste Peru e do Equador e, outro escoamento anticiclônico com centro próximo ao litoral do Nordeste. Entre esses centros há um cavado com eixo estendido do norte do AM ao norte da Bolívia. Um cavado associado a frente fria em superfície é tem seu eixo entre 37°S/52°W e 55°S/32°W. Ao sul, observa-se a atuação do Jato Subtropical (JST) da costa do Chile ao Oceano Atlântico adjacente ao litoral do PR onde se intensifica. Nota-se o ramo norte do Jato Polar (JPN) estendido do sul do Uruguai ao oceano adjacente ao litoral do RS com suave curvatura ciclônica. O ramo sul do Jato Polar (JPS) atua ao sul de 50°S com curvatura anticiclônica.
 Fig 1: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 250 hPa. Fonte: MASTER.


Na análise da carta sinótica no nível de 500 hPa, figura 2, observa-se o padrão do escoamento anticiclônico sobre grande parte do centro-norte do continente, com centro em aproximadamente 13°S/46°W e estendendo uma crista desde o sul. Este padrão de circulação anticiclônica influência nas condições de tempo de grande parte do Centro-Oeste e Sudeste. Um cavado frontal atua com o eixo no Atlântico à sul de 25°S e à leste de 48°W, e tem um Vórtice Ciclônico localizado em 44°S/42°W. Um cavado de onda curta atua inclinado para noroeste do centro do Chile ao Pacífico. Esse sistema provoca a presença de cavado entre o norte da Argentina e o sul da Bolívia, que mantém a nebulosidade média e baixa nessa área. Uma crista atua com o eixo do norte da Província de Santa Fé. 


 Fig 2: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 500 hPa. Fonte: MASTER.


Na análise da carta sinótica no nível de 850 hPa, figura 3, nota-se no escoamento um cavado com o eixo no PR e Atlântico adjacente próximo. No Paraguai o escoamento fecha um centro ciclônico no norte desse país, que também auxilia na convergência de umidade, também no sul de MS e no norte a Argentina. Sobre as Regiões Norte e Nordeste, o escoamento predominantemente de sudeste auxilia o transporte de umidade para estas localidades. Um centro anticiclônico atua na Argentina.

 Fig 3: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 850 hPa. Fonte: MASTER.


Na análise da carta sinótica da superfície, figura 4, nota-se que o ramo estacionário de um sistema frontal atua entre o oeste do PR e oceano Atlântico adjacente, onde também se estende como frente fria até o ciclone associado de 984 hPa, centrado em torno de 49°S/21°W. Na retaguarda deste sistema observa-se a alta pressão pós-frontal com valor de 1028 hPa , centrada em torno de 40°S/60°W. Outro sistema frontal atua com o ciclone de 1004 hPa centrado em 43°S/41°W. Sobre o oceano Pacífico. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) apresenta núcleo de 1024 hPa em torno de 31°S/87°W, aproximadamente. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) oscila em torno de 07°N/10°N no Oceano Pacífico e em torno de 06°N/08°N no Oceano Atlântico.

Figura 4: Análise do GFS- Superfície. Fonte: MASTER.

Na imagen onde se mostra a temperatura realçada das nuvens, figura 5, observa-se que há pouca nebulosidade sobre a América do Sul, só é observado nebulosidade ao norte do continente devido á Zona Convergencia Intertropical e uma área mais pequena ao sul do continente. 

 Figura 5: Temperatura realçada das nuvens (Fonte:CPTEC).
 
Na região noroeste do Brasil, pode-se observar que,  houveram acumulados de chuva entre 2 e 28 mm, além disso, nel sudeste do Brasil os acumulados foram entre 5-10 mm (Figura 6). As chuvas foram causadas pelo avanço da frente fria observada na carta de superfície. 

 Figura 6: Dados de precipitação acumulada (mm) para a Região da América do Sul. FONTE: OGIMET.

 Com relação as temperaturas (Figura 7) registradas durante o dia, observa-se temperaturas mínimas abaixo de 15°C em toda a região Sul do País. As temperaturas ascendem em torno 36°C(máxima temperatura), no Nordeste do Brasil.


 Figura 7: Dados de temperatura máxima e mínima para a Região da América do Sul. FONTE: OGIMET.



Referências: 
  1. Imagens de satélite: http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic
  2. Cartas sinóticas de 250, 500, 850 hPa e superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
  3. Precipitação acumulada 24 h:http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=bluem&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=20&hora=00&vr4=R4&enviar=Ver
  4. Temperatura maxima e minima: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=bluem&proy=orto&ano=2016&mes=06&day=20&hora=00&vtx=Tx&vtn=Tn&enviar=Ver

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