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sexta-feira, 24 de junho de 2016

20160624 00Z

          Por: João Luiz Martins Basso
          Revisado: Jorge Rosas Santana

           A partir da Figura 1, pode-se observar que ocorre a atuação do Jato Subtropical (JS) a 25ºS de latitude e entre 65 - 95ºO de longitude. Ele, com suporte do Jato Polar Norte (JPN); situado entre 25 - 30ºS de latitude e desde 65 - 85 ºO de longitude; atua de forma que as nuvens presentes na região da Argentina, observadas na Figura 5, se situam sobre a região central e sul do país. Além disso, dá suporte ao cavado invertido, visualizado na Figura 4, também sobre a região da Argentina. O acoplamento do JS e JPN com o cavado em superfície favorecem a formação de nuvens na região citada. 
           Além disso, são observadas descontinuidades dos JPN e JS atuando sobre a região entre 20 - 25ºS de latitude e 40ºO a 0º de longitude, e  entre 30 - 35ºS de latitude. Não obstante, encontra-se o Jato Polar Sul (JPS) entre 40 - 50ºS e 120 - 90ºO com descontinuidade localizada entre 30 - 45ºS e 40 - 0ºO. 
           Sobre a região do Nordeste brasileiro vê-se que a circulação anticiclônica inibe a formação de nuvens e deixa a região sob condições de céu claro como observado na Figura 5. O mesmo acontece sobre a região do Peru.
Figura 1: Campo de linhas de corrente  e geopotencial em altitude ao nível de 250hPa das 00UTC do dia 24 de Junho de 2016.

             Pela Figura 2, é possível ver que ocorre atuação de dois cavados, um sobre a região do Pacífico e outro sobre a região costeira do Sudeste brasileiro. Ainda é possível visualizar a atuação dos JPN e JPS. Estes sistemas atuam de forma que, sobre a região do Pacífico Sul, região a leste do cavado do Pacífico, leste do cavado no Sudeste brasileiro, intensifica a formação de nuvens como é observado pela Figura 5. 
Figura 2: Campo de linhas de corrente e geopotencial ao nível de 500hPa.

               Na Figura 3 visualiza-se a atuação de dois cavados. Um sobre a região ao sul da Argentina e outro sobre a região leste do Oceano Atlântico a leste da América do Sul. Entre ambos observa-se grande nebulosidade (Figura 5) e a atuação de um centro de alta pressão com máximo localizado em 43ºO e 35ºS. Este centro de alta pressão, combinado com o centro de alta pressão situado em 35ºS e 95ºO  contribui para a canalização do vento para a região ao norte da Argentina. Estes ventos, provenientes da região norte do Brasil, transportam massas de ar aquecidas e úmidas. O efeito causa o aumento das temperaturas. Isto pode ser observado a partir da Figura 6, onde as temperaturas máximas sobre a região do Paraguai encontram-se acima de 20ºC.
Figura 3: Campo de linhas de corrente, temperatura e geopotencial ao nível de 850hPa das 00UTC do dia 24 de Junho de 2016.

            A partir da Figura 4, vê-se que ocorre a atuação da Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS), com máximo situado em 35ºS e 90ºO. Ainda são observados dois cavados atuando sobre as mesmas regiões da Figura 3. Além disso é possível ver que a ZCIT atua entre os 5 e 10ºN de latitude, contribuindo para a formação de nebulosidade sobre a região ao norte da região nordeste do Brasil e regiões norte noroeste da América do Sul.  
Figura 4: Campo de Pressão em superfície e espessura entre os níveis de 500 e 1000hPa das 00UTC do dia 24 de Junho de 2016.
Figura 5: Imagem de Satélite (GOES-13) do Canal Infravermelho das 00UTC do dia 24 de Junho de 2016. FONTE: CPTEC

Figura 6: Dados observados de Temperatura máxima das 00UTC do dia 24 de Junho de 2016 para a América do Sul. FONTE: OGIMET
 Figura 7:  Dados observados de Temperatura mínima das 00UTC do dia 24 de Junho de 2016 para a América do Sul. FONTE: OGIMET









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