Por: João Luiz Martins Basso
Revisado: Jorge Rosas
A partir do campo de pressão de 250hPa, pode-se observar a atuação do Jato Subtropical (JS) situado entre 25 e 15 °S desde 110 a 0 °O. Ele atua de tal forma que pode sustentar a frente fria localizada no campo de pressão em superfície (Figura 4). Esta frente está situada sobre a região central dos estados do MT, GO e MG e se estende até o Oceano Atlântico.
O campo de pressão de 500hPa mostra a presença do Jato Polar Norte (JPN) sobre a região do Paraguai, o estado de SP e se estende até o Atlântico. Logo abaixo, encontra-se o Jato Polar Sul (JPS) se estendendo desde a região Sul da Argentina até a região do Uruguai e avançando em direção ao Atlântico. Tais posições dos jatos são corroboradas pelo corte vertical da temperatura potencial e magnitude do vento na longitude de 30ºW (Figura 8), a qual mostra os centros de máxima velocidade o vento. O JPS é fortemente influenciado pelo sistema de baixa pressão presente em 50°S e 55°O. Em superfície, o sistema de baixa pressão com centro em 48°S e 50°O intensifica o sistema de baixa pressão em 500hPa e em 850hPa. Os movimentos convergentes observados causam o aumento da nebulosidade observada na imagem de satélite do canal Infravermelho das 00Z do dia 08 de Junho de 2016 na mesma região onde estão situados os sistemas de baixa pressão (Figura 5).
Além disso, é possível observar, também pela imagem de satélite a grande quantidade de nebulosidade na região a norte do nordeste brasileiro. Esta grande quantidade de nuvens é causada pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) traçada em laranja na Figura 6.
Na região sudeste do Brasil, pode-se observar que, houveram acumulados de chuva entre 10 e 36mm (Figura 7). As chuvas foram causadas pelo avanço da frente fria observada na carta de superfície do dia 07 de Junho de 2016 às 00Z.
Com relação as temperaturas (Figura 9) registradas durante o dia, observa-se temperaturas mínimas abaixo de 10°C em toda a região Sul do País, com destaque para as serras Catarinense e Gaucha, onde as temperaturas chegaram a valores negativos, em torno de -1°C. A passagem da frente fria destacada anteriormente também provocou temperaturas em torno de 10°C no estado de SP, além de ocasionar friagem no sul da região Norte e parte do Centro-Oeste, onde as temperaturas mínimas ficaram em torno de 20°C. Em SP, a temperatura máxima ficou em torno de 18°C.
Além disso, é possível observar, também pela imagem de satélite a grande quantidade de nebulosidade na região a norte do nordeste brasileiro. Esta grande quantidade de nuvens é causada pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) traçada em laranja na Figura 6.
Na região sudeste do Brasil, pode-se observar que, houveram acumulados de chuva entre 10 e 36mm (Figura 7). As chuvas foram causadas pelo avanço da frente fria observada na carta de superfície do dia 07 de Junho de 2016 às 00Z.
Com relação as temperaturas (Figura 9) registradas durante o dia, observa-se temperaturas mínimas abaixo de 10°C em toda a região Sul do País, com destaque para as serras Catarinense e Gaucha, onde as temperaturas chegaram a valores negativos, em torno de -1°C. A passagem da frente fria destacada anteriormente também provocou temperaturas em torno de 10°C no estado de SP, além de ocasionar friagem no sul da região Norte e parte do Centro-Oeste, onde as temperaturas mínimas ficaram em torno de 20°C. Em SP, a temperatura máxima ficou em torno de 18°C.
Figura 1: Campo de Linhas de Corrente e Geopotencial no nível de pressão de 250hPa.
Figura 2: Campo de Linhas de corrente e Geopotencial no nível de pressão de 500hPa.
Figura 3: Campo de Linhas de Corrente, Temperatura e Geopotencial no nível de pressão de 850 hPa.
Figura 4: Campo de Pressão em superfície e Espessura entre 1000 e 500hPa.
Figura 5: Imagem de satélite do canal Infravermelho das 00Z do dia 08 de Junho de 2016. Fonte: CPTEC.
Figura 6: Imagem de satélite do canal Infravermelho das 00Z do dia 08 de Junho de 2016. FONTE: CPTEC.
Figura 7: Dados de precipitação acumulada (mm) para a Região da América do Sul. FONTE: OGIMET.
Figura 8: Corte vertical da temperatura potencial (K) e contornos de magnitude do vento na longitude de 30ºW.
Figura 9: Temperatura máxima (esquerda) e mínima (direita) para a América do Sul durante o dia 08/06/2016. FONTE: OGIMET.
revisado por Jorge Rosas
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