Editado por:
Igor Stivanelli Custódio
Leandro Rocha
Figura 1. Imagem de satélite
GOES-13 de vapor d'água das 00Z do dia 25 de maio de 2015. As linhas laranja indica o JPN, amarela o JPS e vermelha o JST. A ZCIT está indicada em verde.
Na Figura 1, a ZCIT (verde) está bem
definida no Oceano Atlântico e no Pacífico, sendo que no Atlântico encontra-se
no sentido NE-SW em relação ao Pacífico. Comparado ao dia anterior, há uma diminuição
na área de instabilidade na região Sudeste, no entanto a área de instabilidade
na Amazônia ainda persiste. Com relação aos jatos, nota-se que o JST (vermelho)
está mais ondulado, quando comparado a análise anterior, sendo que o JST e JPN
(laranja) estão acoplados a leste da América do Sul, na região da frente fria
(Figura 5). Além disso, na imagem de satélite também nota-se uma região de
nebulosidade associada ao Jato Polar Sul (JPS - amarelo).
Figura 2. Análise do GFS-250 hPa. As linhas laranja indica o JPN, amarela o JPS e vermelha o JST, linhas pretas tracejadas os cavados e linhas pretas `dente de serra` as cristas.
Utilizando a análise do GFS para o
nível de 250 hPa (Figura 2), observa-se melhor a posição dos três jatos,
conforme descrito anteriormente. Além disso, é importante ressaltar a
presença de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) na costa do Nordeste do
Brasil com o cavado associado que se estende desde o Sul da Bahia até o Sul do
Mato Grosso, o que vai favorecer a formação de nebulosidade nas bordas do VCAN.
Figura 3. Análise do GFS-500 hPa. Linhas laranja indica o JPN e amarela JPS, linhas pretas tracejadas os cavados e círculos vermelhos os centros de alta pressão.
No nível de 500 hPa (Figura 3) ainda
tem a presença do VCAN na costa do NE, mas já é possível verificar a circulação
anticiclônica associada a ASAS. Verifica-se também a presença de dois cavados
no Oceano Pacífico, e um cavado sobre o Rio de Janeiro (RJ) e leste de Minas
Gerais, o que favoreceu a formação de nebulosidade a leste do cavado. Além
disso, na carta de 500 hPa ainda nota-se a presença dos ramos do Jato Polar.
Figura 4. Análise do GFS-850 hPa. Linhas pretas tracejadas indicam os cavados,os círculos vermelhos (azul) os centros de alta (baixa) pressão.
Em 850 hPa (Figura 4) é possível visualizar
três regiões de alta pressão, as quais duas estão relacionadas as ASAS e ASPS e
uma alta pós-frontal situada na região central da Argentina. A região da frente
fria, nesta carta, está associada ao cavado que se estende desde Santa Catarina
até o Atlântico. Já é possível verificar também um sinal das baixas pressões
de superfície no Oceano Pacífico. O mesmo cavado destacado anteriormente, na
carta de 500 hPa sobre o RJ, ainda persiste. Além disso, nota-se um cavado
invertido no litoral da Bahia.
Figura 5. Análise do GFS-1000 hPa para o dia 25 de maio de 2015 às 00Z.
Na carta sinótica de superfície (PRNMM –
Figura 5), em relação ao dia anterior, nota-se que a frente fria no Brasil se
descolou em direção ao estado do Paraná, se estendendo até o oceano Atlântico,
associada a uma região baixa pressão em superfície, onde há também uma frente
quente ligada. Além disso há presença de outras três regiões de frentes na
carta, duas no Oceano Pacífico, e outra no sul do Oceano Atlântico, associada a
um ciclone que já está entrando em oclusão. Com relação às regiões de alta
pressão, há uma alta transiente pós-frontal na região central da Argentina, já
vista na carta de 850 hPa, e dois anticiclones, um localizado em 25S e 20W com pressão no centro
de 1024 hPa no oceano Atlântico (ASAS) e outro no oceano Pacífico em
35S e 85W com pressão no centro de 1024 hPa (ASPS). Assim como visto na imagem
de satélite, a ZCIT encontra-se bem definida em ambos os oceanos, localizada em
5N no oceano Atlântico e 7N no oceano Pacífico. É importante ressaltar a
presença do cavado invertido no litoral da Bahia, já verificado na carta de 850
hPa, favorecendo a formação de instabilidade na região.
Referências
Figura 1 - Modificado de
http://satelite.cptec.inpe.br/repositorio5/goes13/goes13_web/ams_vapor_baixa/2015/05/S11232953_201505250000.jpg
Figura 2 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_250_RITA_00Z25MAY2015.jpeg
Figura 3 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_500_RITA_00Z25MAY2015.jpeg
Figura 4 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_850_RITA_00Z25MAY2015.jpeg
Figura 5 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/fig_rita_sinotica/POR_surface_RITA_150525.jpeg
Referências
Figura 1 - Modificado de
http://satelite.cptec.inpe.br/repositorio5/goes13/goes13_web/ams_vapor_baixa/2015/05/S11232953_201505250000.jpg
Figura 2 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_250_RITA_00Z25MAY2015.jpeg
Figura 3 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_500_RITA_00Z25MAY2015.jpeg
Figura 4 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_850_RITA_00Z25MAY2015.jpeg
Figura 5 - Modificado de
http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/fig_rita_sinotica/POR_surface_RITA_150525.jpeg
Só faltou comentar sobre as circulações anciciclônicas em 200hPa
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