Analisado por: Victor Chávez Mayta e Vannia Aliaga Nestares
Figura 1 - Imagem de vapor de água (satélite GOES 13). As linhas representam o Jato Subtropical (JST) (vermelho), o ramo Norte do Jato Polar (JPN) (laranja) e o ramo Sul do Jato Polar (JPS) (amarelo).
Fonte: CPTEC.
Figura 2 - Análise dos ventos e altura geopotencial do modelo GFS em 250 hPa. JST (vermelho), JPN (laranja) e JPS (amarelo), linhas pretas tracejadas representam os cavados e linhas pretas `dente de serra`, as cristas.
Fonte: MASTER
Foram identificadas duas circulações anticiclônicas com centros em 88°W - 12°S e 22°W - 5°S, além de duas circulações ciclônicas com centros em 80°W - 52°S e 50°W - 35°S.
Figura 3 - Análise de ventos e altura geopotencial do modelo GFS em 500 hPa. JPN (laranja) e JPS (amarelo), linhas pretas tracejadas representam os cavados e linhas pretas `dente de serra`, as cristas.
Fonte: MASTER
Figura 3 - Análise de ventos e altura geopotencial do modelo GFS em 850 hPa. Linhas pretas tracejadas representam os cavados e linhas pretas `dente de serra`, as cristas.
Fonte: MASTER
No análise da carta sinótica de 850 hPa de GFS pode-se identificar duas circulações anticiclônicas e três circulações ciclônicas, das quais dois estão gerando instabilidade no continente. A baixa localizada em 45°W - 30°S está associada a um frente em superfície afetando a região sudeste do Brasil com chuvas e nebulosidade devido também aos ventos de nordeste associados à circulação anticiclônica do Atlântico. Por outro lado, a baixa localizada em 80°W - 52°S também se encontra associada à passagem de uma frente em superfície afetando o sul de Chile e Argentina com chuvas e nebulosidade.
Figura 4 - Análise de ventos em superfície, pressão ao nível do mar e espessura entre 500 e 1000 hPa do modelo GFS . Linhas azuis representam frentes frias; vermelhas, frentes quentes; roxas, frentes oclusas; e verdes, a ZCIT.
Fonte: MASTER
A análise da carta sinóptica em superfície permite identificar a ZCIT quasi-zonal no Atlântico em 5°N aproximadamente e orientada com direção NW-SE no Pacífico. Observam-se quatro baixas, uma delas no Hemisfério Norte configurando provavelmente uma tormenta tropical, e as outras três localizadas no Hemisfério Sul configurando sistemas frontais. Além disso nota-se um sistema frontal em 40°W e uma frente estacionária no Atlântico Sul associada ao sistema frontal localizado na costa sudeste do Brasil.
Fonte: OGIMET
Na figura 5 observa-se maiores acumulados de precipitação na região sul e sudeste do Brasil, além da zona leste de Uruguai, associadas ao passagem da frente fria e pela ciclogênese originada pelo cavado em níveis altos e médios observado nas figuras 2 e 3. Outra zona com precipitações importantes é o litoral norte do Brasil devido a os ventos do leste que geraram uma linha de instabilidade deslocando-se com direção à bacia amazônica. Observa-se também máximas precipitações nas Guianas relacionadas com o posicionamento da ZCIT.
Anexo:
Figura 6 - Vorticidade e divergência de umidade em 1000hPa. Fonte: MASTER.
Figura 7 - Corte vertical. Longitude 45o W. Fonte: MASTER.
Referencias:
- Imagens de satélite :http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logi
- Cartas sinóticas de 250, 500, 850hPa e superfície: http://www.masterantiga.iag.usp.br/ind.php?inic=00&prod=previsao_glob
- Precipitação acumulada 24 h: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop zona=amersurc&base=bluem&proy=orto&ano=2015&mes=05&day=29&hora=12&vr4=R4&enviar=Ver
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