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domingo, 31 de maio de 2015

20150531

Paulo Maurício
Alexandre Manenti

20150530 - 00 Z





Figura 1. Imagem de satélite de vapor d'água. O JST está representada em vermelho, o JPN e JPS em laranja e amarelo, respectivamente. A ZCIT está indicada em verde.


A imagem de satélite mostra a ZCIT bem definida no oceano Atlântico, mas nem tão bem definida para o oceano Pacífico. O JST se encontra próximo ao JPN, atingindo o Sul e SE do Brasil. Já o JPS se encontra um pouco ao Sul do JPN, atingindo o centro da Argentina (veja a carta de 250hPa: o JST se encontra entre 35S 120W no Oceano Pacífico, está praticamente zonal na latitude de 25S sobre o continente sul americano e a leste do eixo do cavado tem uma componente meridional intensa, deslocando-se para a latitude de 45S entre 30 e 10oW, retornando à latitude de 30S na longitude de 0o. O JPN está um pouco a sul no Oc. Pacífico, com uma pequena parte a oeste do Chile na latitude de 40oS, não há indícios dele no continente e só volta a ser identificado no Oc. Atlântico entre 50 e 55S entre 40 e 5oW. O JPS é identificado em quase 60S entre 20 e 30W). Uma pequena zona de instabilidade (azul) pode ser observada no NE do Brasil. Essa se intensifica um pouco conforme entra continente adentro para logo em seguida se dissipar.


Figura 2. Análise da carta sinótica em 250hPa. Os Jatos seguem o padrão de cor da imagem de satélite. As linhas tracejadas e em dente de serra representam os cavados e as cristas, respectivamente.


Os Jatos de altos níveis são observados ao Sul da figura, na mesma configuração observada na imagem de satélite. Essas posições foram definidas seguindo o critério de identificação dos jatos através dos níveis geopotenciais. Pode-se observar a presença de diversas cristas e cavados, sendo os mais significativos a crista próxima a 20°W e o cavado próximo a 10°W. Nota-se a presença da duas altas, uma em 13°S-75°W e outra em 5°S-25°W.



Figura 3. Análise da carta sinótica em 500hPa. Os Jatos seguem o padrão de cor da imagem de satélite.


A análise da carta sinótica em 500hPA ainda apresenta alguns traços dos JPS e JPN, principalmente sobre os oceanos Pacífico e Atlântico. Uma série de altas podem ser observadas na linha de 10°S. Não se encontra nenhuma baixa na análise apresentada. Pode-se notar a presença da diversas cristas e cavados, sendo a crista presente no oceano Atlântico a mais acentuada.


Figura 4: Análise da carta sinótica em 850 hPa

No nível de 850 mb, nota-se a presença da ASPS e ASAS. Em torno de 110° (80?)W e 47° S, mais ou menos, pode-se observar a presença de um cavado, na qual, a sua posição está próxima de uma região de advecção de temperatura (quente - região circular). Na região mais ao sul da Argentina, pode-se notar a presença de uma crista. Em torno de 40° W, pode-se notar a presença de uma baixa. Na região sudeste do Brasil, observa-se uma advecção de temperatura (quente - região circular). 

                                     
                                                Figura 5: Análise da carta sinótica em 1000 hPa


No nível de superfície, pode-se notar as posições da ASAS e da ASPS. Em relação a ZCIT, observa-se que sobre o Oceano Atlântico se encontra em, mais ou menos, 5°N, enquanto que sobre o Oceano Pacífico, ela se encontra entre 5°N e 10°N. Comparada com o nível de 850 mb, pode-se observar que a crista que se encontra na parte sul da Argentina está deslocada para leste. A baixa encontra em torno de 40°W e 40°S, encontrada também no nível de 850 mb, está associada com uma frente fria que se estende entre uma parte da região sul e sudeste do Brasil (veja como a frente quente no Anexo - Fig. 7 se encontra mais ao norte do que identificado na análise).



Figura 6: Precipitação acumulada nas últimas 24 horas.


Em relação a chuva acumulada nas últimas 24 horas, pode-se observar que sobre a região litorânea na parte nordeste do Brasil, a precipitação variou entre 0 a 18 mm. Em relação a parte litorânea da parte sudeste e sul do Brasil, observa-se que a precipitação foi praticamente nula. O ponto com o maior valore de precipitação cumulada se encontra na região centro-oeste, sobre o Estado do Mato Grosso do Sul, com um valor de 38 mm.  

Anexo


Figura 7: Vorticidade e divergência em 1000 mb.


Referências:

Figura 1: http://satelite.cptec.inpe.br/repositorio5/goes13/goes13_web/ams_vapor_alta/2015/05/S11232954_201505310000.jpg

Figura 2: http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_250_RITA_00Z31MAY2015.jpeg

Figura 3: http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_500_RITA_00Z31MAY2015.jpeg

Figura 4: http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_850_RITA_00Z31MAY2015.jpeg

Figura 5: http://www.masterantiga.iag.usp.br/previsao_glob/sinotica_old.php?var=POR_surface_RITA_15053100.jpeg

Figura 6: http://www.ogimet.com/cgi-bin/gsynop?zona=amersurc&base=bluem&proy=orto&ano=2015&mes=05&day=31&hora=00&vr4=R4&enviar=Ver

Figura 7: aulamaster.usp.iag.br







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